A Chuva que me presenteou com a realidade
De frias gotas, lembrou-me viver
Numa lépida escuridão acolhedora.
Encontro um sentido na brisa...
Veio uma grande escuridão atordoante,
Onde a única luz presente, era da lua fosca.
Todos os sentidos se aguçaram.
Pela primeira vez senti a vida...
E findou-se a escuridão de estrelas caladas
Num derradeiro sopro, no verdadeiro acorde,
As folhas diziam-se mensageiras do sol.
E a mascara do riso fez-se em meu rosto...
No alvorecer da gema dourada senti o calor,
Uma dessas sensações que Caeiro traduz,
Mas com as imagens focalizadas pela luz
Todo o encanto da vida se desfez...
Sob o sol, as pessoas não são mais as mesmas.
É uma grande representação num baile de mascaras,
A imagem diz tudo, as palavras se perdem,
Esquecemos quem somos por não fechar os olhos...
De frias gotas, lembrou-me viver
Numa lépida escuridão acolhedora.
Encontro um sentido na brisa...
Veio uma grande escuridão atordoante,
Onde a única luz presente, era da lua fosca.
Todos os sentidos se aguçaram.
Pela primeira vez senti a vida...
E findou-se a escuridão de estrelas caladas
Num derradeiro sopro, no verdadeiro acorde,
As folhas diziam-se mensageiras do sol.
E a mascara do riso fez-se em meu rosto...
No alvorecer da gema dourada senti o calor,
Uma dessas sensações que Caeiro traduz,
Mas com as imagens focalizadas pela luz
Todo o encanto da vida se desfez...
Sob o sol, as pessoas não são mais as mesmas.
É uma grande representação num baile de mascaras,
A imagem diz tudo, as palavras se perdem,
Esquecemos quem somos por não fechar os olhos...
(Rodrigo Fernandes)