quarta-feira, 11 de junho de 2008

Baile de mascaras

A Chuva que me presenteou com a realidade
De frias gotas, lembrou-me viver
Numa lépida escuridão acolhedora.
Encontro um sentido na brisa...


Veio uma grande escuridão atordoante,
Onde a única luz presente, era da lua fosca.
Todos os sentidos se aguçaram.
Pela primeira vez senti a vida...

E findou-se a escuridão de estrelas caladas
Num derradeiro sopro, no verdadeiro acorde,
As folhas diziam-se mensageiras do sol.
E a mascara do riso fez-se em meu rosto...

No alvorecer da gema dourada senti o calor,
Uma dessas sensações que Caeiro traduz,
Mas com as imagens focalizadas pela luz
Todo o encanto da vida se desfez...

Sob o sol, as pessoas não são mais as mesmas.
É uma grande representação num baile de mascaras,
A imagem diz tudo, as palavras se perdem,
Esquecemos quem somos por não fechar os olhos...
(Rodrigo Fernandes)

domingo, 1 de junho de 2008

vida


Oh noite sem adormecer
Vida de veraneios e indecisões
tudo no fim se acaba,mas e dai....
se tudo no final for a morte que me busque então...

Nem sempre fui assim extrovertido.....
De tudo tem seu fim
Hora fim que me busque mas me deixe lembranças
Na vida nada e real....

Hora perturbado pela ganancia
Hora perturbado pelo dinheiro
Hora perturbado pelos amigos
Hora perturbado sobre mim mesmo

Minhas bebidas que me levam para sempre ao infinito
Meus amigos a esquecer de quem sou
Sempre não saberei quem sou
Apegado ao desapegado,do morto ao vivo....sei la

Hora acabado de tudo
Hora alcoolizado de todos
Hora perdida,mas esqueci quem eu sou
Hora....esse tempo não acaba mais ....

E dai se tudo acabar por existir....tudo?
Não sei ,nem me pergunte....
So sei oque eu aprendi ate agora de nada valeu
Beijos para minha morte!!!