quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Sem fundamento


Vida que se passa.que ja se passou
Pensamento sem algum fundamento
Pessoas egocentricas como eu
Vida infortuna e petrificada como o tempo

Oh minha exaustão desta decadencia
Oh imperfeição do ser humano
Oh agonia que me prende a tempos
Oh vida sem nexo nem fundamento

O perfeito ja era o imperfeito ja se foi
Nesta terra que deus ama so resta nos
Mas num simples gesto de um momento
A esquisofrenia que aos poucos me forma

Mas que solidão que me acaba
Sinos de uma era em pensamentos
Frases que se forman apenas com sentido oculto
Mas sempre so assim termino minha vida...

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Amor


Amor e sentimento e carinho e infinito
Amor e sabor e vinho e paixão
Amor e pensamento e sedução e ternura
Amor e seus labios seus olhos seu calor
Amor e coração e loucura e dor
Amor e vida e perfeiçao e estar nas nuvens
Amor e sentir a vida e ter nos meus braços somente vc
Amor e rosas e espinho e sentir

Amor x amor x amor x amores
Amor e amar e amar e ser amado
Amor x amor x amor x amor
Amor e meu amor seu amor um amor so
Amor e dar carinho e sexo e amor
Amor e chocolate e fervorente e explosão
Amor e infinito e o ceu e a terra
Amor e beijar e alegre e bobo

quarta-feira, 2 de julho de 2008


Os vivos são vorazes
são glutoes ferozes
ate dos mortos comem
carnes ossos vozes

Os vivos sao dotados
de famintas bocas
devoram o que veem
o que cheiram e tocam

mas e inutil....
e dizer que o traz no aoração
o morto não ouve (risos)......

Mas aqui me tenho
como não me conheço
nem me quis
pois então e sem começo nem fim

Ah fodas....vamos amar?
todos os movementos do amor
são noturnos
mesmo quando praticado
em plena luz do dia

mas na luz presente
sou apenas um bicho transparente
e enterrado no tempo infinito do pensamento!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Baile de mascaras

A Chuva que me presenteou com a realidade
De frias gotas, lembrou-me viver
Numa lépida escuridão acolhedora.
Encontro um sentido na brisa...


Veio uma grande escuridão atordoante,
Onde a única luz presente, era da lua fosca.
Todos os sentidos se aguçaram.
Pela primeira vez senti a vida...

E findou-se a escuridão de estrelas caladas
Num derradeiro sopro, no verdadeiro acorde,
As folhas diziam-se mensageiras do sol.
E a mascara do riso fez-se em meu rosto...

No alvorecer da gema dourada senti o calor,
Uma dessas sensações que Caeiro traduz,
Mas com as imagens focalizadas pela luz
Todo o encanto da vida se desfez...

Sob o sol, as pessoas não são mais as mesmas.
É uma grande representação num baile de mascaras,
A imagem diz tudo, as palavras se perdem,
Esquecemos quem somos por não fechar os olhos...
(Rodrigo Fernandes)

domingo, 1 de junho de 2008

vida


Oh noite sem adormecer
Vida de veraneios e indecisões
tudo no fim se acaba,mas e dai....
se tudo no final for a morte que me busque então...

Nem sempre fui assim extrovertido.....
De tudo tem seu fim
Hora fim que me busque mas me deixe lembranças
Na vida nada e real....

Hora perturbado pela ganancia
Hora perturbado pelo dinheiro
Hora perturbado pelos amigos
Hora perturbado sobre mim mesmo

Minhas bebidas que me levam para sempre ao infinito
Meus amigos a esquecer de quem sou
Sempre não saberei quem sou
Apegado ao desapegado,do morto ao vivo....sei la

Hora acabado de tudo
Hora alcoolizado de todos
Hora perdida,mas esqueci quem eu sou
Hora....esse tempo não acaba mais ....

E dai se tudo acabar por existir....tudo?
Não sei ,nem me pergunte....
So sei oque eu aprendi ate agora de nada valeu
Beijos para minha morte!!!

domingo, 25 de maio de 2008

Alvoradas e trevas


Da alvorada do amanheçer
Dos raios de sol que batem na janela
Do passaro que me desperta ao subiar
Desperta-me da minhas trevas

Indo sempre em uma caixa apertada
São sempre tarefas que nem sei o que e
Lagrimas do sol em plena decadencia
Sempre nesta hora nunca tenho fome

Ao intardecer do fim dos tempos
Sempre volto a flutuar sobre pensamentos
A morte sempre esta em meu caminhar
Sempre ao meu tamanho marrom e demadeira

Oh rio negro nunca es claro
Ja tens o proprio cheiro da morte
Chego no leito sedento de trevas
Me alimento das trevas para uma nova alvorada

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Inquietude


Certa vez perguntei ao espectro natural chamado Vento Noturno, o porquê dos seres humanos mudarem tanto com o tempo permanecendo imutáveis e inquietos em sua essência.
Respondeu-me o seguinte:
A antiga lua continua arquejando a Terra na obrigação de seu odioso amor. Eternamente atraídos, e para todos sempre separados, fadados ao desejo de tempos incontáveis, esperam ansiosamente o dia de se encontrarem na celebração de um novo gênesis universal.
Vocês filhos desse equilíbrio universal e intenso trágico amor, só encontraram a paz quando o ciclo se completar.
O que encontrarão em seu plano terrestre nada mais é do que o espelho de seus sonhos.
Se encontrarem o verdadeiro amor,onde a alma entrega-se ao reflexo de seus sonhos, ficarão em paz, mas, o corpo criado sobre a aurora de um amor impossível sempre se inquietará.
Existirão homens que transcenderão a necessidade da inquietude e acalmarão a alma turbulenta, mas serão poucos os que encontraram o amor verdadeiro. Para isso não é preciso entender o amor, (energia mais forte e instável do universo), mas sentir e entregar-se de forma verdadeira, para então, transfigurar em universo!
(Rodrigo Fernandes)

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Circulo

O homem que entregou seu amor à lua voou
No dia iluminado pelo sol vermelho, escapou
As garras do mundo, elas não incomodam mais.
Ele que sempre achou que o bastante era pouco.

Uma alma livre que não se enquadrava,
Deslocado dos rituais, pois, julgava banal,
Homem de sorriso vazio, inigualável esperança,
De que o vento mudaria a rota do círculo astral.

Sábia que alguém o completaria.
E que esse alguém também sentia-se só.
Vagou o mundo procurando a ilusão,
Mas que homem que vive sem ilusão?

Sonho de um tolo
Mas ainda sim
Um sonho...
(Rodrigo Fernandes)


*El Teatrillo, Salvador Dalí

segunda-feira, 31 de março de 2008

Vôo da Eternidade

Morte: arte de transformar e voltar ao todo.
Libertar da matéria, tornar-se energia e voar de novo,
Desvincular-se do limitado e imperfeito plano,
Para a forma que desconhece o mundo humano.

Vida: plano concreto, material e temporal,
Dádiva do ser, um ciclo de essência,
Sopro deturpado, nunca início do final,
Da eternidade uma simples experiência.
(Rodrigo Fernandes)



Vida

Em traços labirínticos
De compassos e clamores,
Nos Vertiginosos abismos.
Na palidez cínica das cores.

A amplidão torna-se sufocante,
Claustrofobia na pequena cela
De mundos reais e imaginários
Separados por uma tênue janela.

Explosões de histeria e imenso tédio,
Turbulência vazia num sonho épico,
Cotidianamente morro sem morrer.

No presente que é futuro e é passado,
Os ciclos dos segundos já finados
Temam em voltar a renascer

(Rodrigo Fernandes)