segunda-feira, 31 de março de 2008

Vida

Em traços labirínticos
De compassos e clamores,
Nos Vertiginosos abismos.
Na palidez cínica das cores.

A amplidão torna-se sufocante,
Claustrofobia na pequena cela
De mundos reais e imaginários
Separados por uma tênue janela.

Explosões de histeria e imenso tédio,
Turbulência vazia num sonho épico,
Cotidianamente morro sem morrer.

No presente que é futuro e é passado,
Os ciclos dos segundos já finados
Temam em voltar a renascer

(Rodrigo Fernandes)

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostei das ideias, gosto de poemas metafisicos...
Bem interessante o pessimismo
bjus